Fragmentos filosóficos delirantes XCXXXII* As avós, essas gostosas* Já disse e repito: cem anos atrás se fazia sexo mais e melhor do que hoje. Talvez a culpa desta minha obsessão pela vida sexual antiga seja das minhas avós. Minha avó materna casou grávida em mil novecentos e bolinha, trabalhou como uma dessas telefonistas sensuais no começo século 20, e falava de sacanagem até os cem anos de idade, e meu avô foi louco por ela até o fim da vida. A paterna foi a primeira (ou uma das primeiríssimas) sufragistas do Brasil, fazendo um recurso ao Poder Judiciário em 1928 pedindo direito ao voto. Sendo assim, descendo de uma linhagem direta de avós que fundaram a emancipação feminina no Brasil, naquilo que importa: na cama e na urna. Há 100 anos se fazia sexo mais e melhor do que hoje. Claro, esta é uma afirmação não científica, aviso aos especialistas em estatísticas comparativas da atividade sexual nos últimos 5.000 anos. Mas como dizia o personagem do subsolo do "Memórias
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