O título deste texto já nos remete para uma pergunta comumente feita ao longo do curso de formação em Filosofia Clínica (FC) e que, pela sua relevância, pretendo desenvolver brevemente. No referido curso, quando alguém é muito enfático para afirmar “sua verdade” sobre alguma coisa, o professor olha para os demais alunos e pergunta: “De onde vem essa fala?”. Ela se refere à fonte de nossas afirmações. E essas fontes podem ser didaticamente compreendidas em dois sentidos: o da (1) historicidade formadora do que somos e o do tópico de nossa (2) Estrutura de Pensamento (EP), que por sua vez expressa como somos. Quando afirmamos algo, seja pela fala ou pelas crenças que nos levam a agir de determinado modo, muitas vezes são convicções originadas das experiências adquiridas ao longo de nossa vida. A lembrança que nos foi legada por nossos pais, parentes e pessoas próximas, que diziam como era nossa família antes de nascermos, as primeiras lembranças da infância, as experiências
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