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Antropocentrismo Beto Colombo Filósofo Clínico Criciúma/SC Você já deve ter visto na internet vídeos mostrando igrejas de Meteora, na Grécia, a estação de Ski Aguille Du Midi na França e outros monumentos espalhados pelo planeta. São palácios, templos construídos estrategicamente em locais altos, no topo, no “top of mind”. E o que isso tem a ver com Antropocentrismo? Antropocentrismo vem do grego Anthropos + Kentron, ou seja “humano” + “centro”. Conceitualmente, pode-se dizer que aqui se considera que a humanidade deve permanecer no centro dos entendimentos dos humanos, ou então, que o universo deve ser avaliado de acordo com sua relação com o homem. Resumindo: O homem no centro das atenções. Sabe-se que o termo Antropocentrismo vem do renascimento em contraposição ao suposto Teocentrismo da idade média. A transição da cultura medieval à moderna é frequentemente vista como passagem de uma perspectiva filosófica e cultural centrada em Deus a outra centrada no homem, com algum
*Alquimias "Já lhe disse que os novos videntes acreditam que os nossos sentidos são capazes de detectar qualquer coisa. Acreditam nisso porque vêem que a posição do ponto de aglutinação é o que dita o que nossos sentidos percebem. Se o ponto de aglutinação alinha emanações no interior do casulo em uma posição diferente da normal, os sentidos humanos percebem de maneiras inconcebíveis." Carlos Castañeda. Originais formas insinuam-se por entre as perspectivas do olhar. Vislumbres no esboço entrelinhas do querer-dizer contido na imagem. Interrogação reflexiva das intencionalidades em descobrir os dialetos da semiose visual. Inexplicáveis contextos podem constituir-se a partir da admiração ingênua dessas arquiteturas do mundo. Revelação em novas cores na simbologia mediadora dos pontos de vista. Esses refúgios apreciam a exótica alegoria das figurações, para, com elas, desnudar expressões de raridade. Manifestação das texturas na indecisão tênue de incontáveis significad
Pequeno Ensaio Literário sobre Poemas Filosóficos[1] Will Goya Filósofo clínico Goiânia/GO O mundo está escrito, ou por escrever. Enquanto pensamos, somos todos prisioneiros da linguagem, e apenas livres para nos expressar através dela. Além disso, nem um só pensamento, nada pode ser dito. Até a morte, a recusa... e o silêncio proposital nos instruem, comunicam suas intenções. Entretanto, se há quem expresse apenas seu dogma, seu eu e sua solidão, há quem deseje o diálogo, todas as formas de “escuta”, de respeito e proximidade. Quem prefira a escrita, a literatura, faz da liberdade uma palavra, um jogo de entendimentos entre signos e sintaxes, e está obrigado a nela pôr um significado para o leitor através de muitas outras palavras; obrigado a encontrar na gramática, na semântica, em toda a cultura, o que só os cultos entenderão. A palavra escrita só encontra sentido quando se casa consigo mesma. O mundo não tem sentido, apenas existe. Uma maçã é 1 maçã,
O mundo é representação nossa. Rosangela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Chegou meu tempo sabático. Não levo livros, nem expectativas, vou com minha alma em festa. Sei que vou admirar o que for acontecendo, sem julgamentos...apenas percepcionando e sentindo o que há de sagrado. Gostar ou não gostar do lugar escolhido só dependerá de mim e de minhas representaçōes. Ou projeto minhas sombras e critico tudo ou olho com meu Self e vejo a beleza em cada detalhe. O mundo não tem culpa do meu estado interior. Mas, agora posso escolher o que ver. O que eu vejo me olha. E lá vou eu, sem medo de ser feliz. Grata por tudo que a vida traz. Fico a pensar em quanta felicidade perdida no controlar, no queixar, no esperar, no idealizar, no complicar. E a vida acontece sem dar a mínima para o passado e o futuro, ela acontece no agora, no sempre agora. Nossa tagarelice interna é que faz a confusão. Por ter consciência de minhas imperfeiçōes, sei que posso projetar
Filosofia Clínica e algumas considerações sobre vivências. Bruno Packter Filósofo Clínico Florianópolis/SC Algumas pessoas vivem tracionadas na família, na sociedade, no trabalho de muitas maneiras. Quantas pessoas não têm, às vezes, em casa um familiar: um irmão, uma irmã que é usuário de drogas e que dá tantos problemas. Isso é muito mais próximo da família que se vive, do que propriamente uma alegoria na qual, muitas vezes, a gente acredita e se machuca, se magoa fortemente por conta dessas questões. O que fazer a respeito disso, quais as orientações, quais os encaminhamentos a respeito das relações? Na minha opinião, cada um de nós tem seus problemas em casa, nas relações e não há nada de errado com isso, é assim mesmo que as coisas funcionam. Existem outras opiniões bem diferentes. Como agir com os problemas que a gente tem de fato pra dentro de nossa casa, com os nossos amigos, com as pessoas que nos cercam? Quantas pessoas já estiveram nesta situação, quantos já che
Esconderijos do espírito Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Uma luz qualquer acompanha os rabiscos mentais, não que se desconheça o sombrio das coisas todas. O obscuro tem seus brilhos, sabe quem transita nos esconderijos do desconhecido espírito seu. Mares de incertezas, nús desertos, floração repentina, centelha no caos apocalíptico, tinturas, ondas, cores fugidias, variações, cabeça repleta, incessantes pensares, tempestade de signos, vertiginosa contemplação de vastas realidades...
Bom dia amigos do Cineclube AudiovisUAI. Convido vocês a acessar o nosso blog que substituiu a nossa página anterior Acesse http://audiovisuai.blogspot.com/ e ajude a divulgar esse projeto: cinema gratuito pra todos. Valorize o cinema brasileiro! Mariana Fernandes Filósofa Clínica Coordenação e Produção
O espetáculo da ilusão* Aqui dissipa-se o mundo visionário e platônico. Vamos entrar num mundo novo, terra fantástica, verdadeira ilha Barataria de D. Quixote, onde Sancho é rei (...). A pátria dos sonhos de Cervantes e Shakespeare." Álvares de Azevedo Pensar a estrutura mutante dos incontáveis disfarces pressupõe riscos de perdição. Achados em sintonia com a natureza expressiva dos encantos. A transcendência no olhar em desconformidade nos princípios de verdade pode desapontar expectativas para ser igual. Trocadilhos deslizam na superfície escorregadia de ser uma coisa só. No compartilhar das fantasias, contornos de irrealidade fingem outras caricaturas. Os mesmos caminhos; no entanto, sempre outros. Superlativo a integrar giros num caleidoscópio indeciso. Obscuridade sutil na manifestação em delírios intraduzíveis. Antever próximo no faz-de-conta a refazer artifícios na palavra. As convivências elucidam ou ocultam resquícios na racionalidade divergente. Um saber imagina
A Tudo Cede, A Tudo Vence Will Goya Filósofo Clínico Brasília/DF Errado pensar que o amor sempre vence e tudo pode. Com o amor a gente aprende a perder. Naturalmente, Controlar tudo é perder o controle E perde quem não está disposto a perder, Pois o orgulho destrói não a culpa, mas o coração do culpado. Amar não é desejar o próximo como a si mesmo, É fazer do amado o primeiro e de si mesmo o próximo. O amor não é fraco nem forte, muito ou pouco, É apenas inteiro, Ainda que por uma fração de segundos Nos instantes mais belos da vida. Só o que é simples é completamente inteiro. Pura entrega, o amor é leve. Quem ama caminha nas nuvens, Pois seu coração alcançou o reino dos céus. O amor brilha a pele de invisível ternura Quando o corpo se reveste da alma. Ninguém vê a fluidez da água mansa, o sopro macio e perfumado da brisa, Nem jamais tocou o céu com as mãos... Mas quem não sabe de onde vem o flutuante azul da vida Que a vestiu da alegria de ser a beleza do

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