Fragmentos filosóficos delirantes XLIX* "Só, incessante, um som de flauta chora, viúva, grácil, na escuridão tranqüila, — Perdida voz que de entre as mais se exila, — Festões de som dissimulando a hora Na orgia, ao longe, que em clarões scintila E os lábios, branca, do carmim desflora... Só, incessante, um som de flauta chora, Viúva, grácil, na escuridão tranqüila. E a orchestra? E os beijos? Tudo a noite, fora, Cauta, detém. Só modulada trila A flauta flébil... quem há-de remil-a? Quem sabe a dor que sem razão deplora? Só, incessante, um som de flauta chora..." "Quando a vejo, de tarde, na alameda, Arrastando com ar de antiga fada, Pela rama da murta despontada, A saia transparente de alva seda, E medito no gozo que promete A sua boca fresca, pequenina, E o seio mergulhado em renda fina, Sob a curva ligeira do corpete; Pela mente me passa em nuvem densa Um tropel infinito de desejos: Quero, às vezes, sorvê-la, em grandes beijos, Da
Um endereço artesanal para convivência aprendiz com o novo paradigma. Aqui você encontra: cursos, clínica, pesquisa, consultoria, publicações, formação continuada, projetos sociais. A Instituição oferece uma tradição de 42 anos atuando com pessoas. Nossa atividade - há quase 30 anos na Filosofia Clínica - se traduz em uma busca para desenvolver e compartilhar a utopia e o sonho da nova abordagem terapêutica.