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Realidade ou Sonho? Letícia Porto Alegre Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Você já parou para olhar ao redor? O que vê é sonho ou realidade? Realidade!!! Tem certeza? E se fosse um sonho? Você já parou para pensar se as situações que passou ao dormir eram só simples sonhos? Talvez dirá que é obvio que é só sonho afinal nunca existiu, mas ao acordar, alguma vez, com certeza, você deve ter sentido como se realmente tivesse passado por aquela situação e achou que o sonho fosse real! Mas afinal o que é e qual é a realidade? Algo material que podemos ver e sentir e sempre existira? Quer uma dica? Nada é permanente! Lá no interior, nos prótons e elétrons de tudo, há uma constante mudança. O chão que você pisa não é mais o mesmo de antes. Olhe, ele mudou de novo, mais uma vez, incrível! Se o chão de agora não é mais o mesmo do qual era quando eu comecei a escrever então ele sumiu? Não é mais real? Mas você sentiu ao pisa-lo! O real está dentro de nós, n
AUTO-AJUDA:INDICAÇÕES E EFEITOS COLATERAIS Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Auto-ajuda funciona mais ou menos assim: ou você ama ou odeia. De um lado os que mantêm na cabeceira pilhas de livros de auto-ajuda, de outro os céticos, crucificando sua leitura e as considerando obras de menor valor. Entre esses, os enrustidos, que lêem, mas não assumem. Apesar da discriminação, preconceituosa ou realista, o fato é que a cada ano mais de 3,5 milhões de livros de auto-ajuda são colocados no mercado. Além da explosão de vendas, surgiram “gurus” da auto-ajuda, lotando auditórios com suas palestras e participando de vários programas na mídia. Será que temos mais problemas que nossas bisavós e nos tornamos mais dependentes dos ensinamentos da auto-ajuda? Provavelmente não, nossas expectativas é que se tornaram irrealistas e procuramos desesperadamente atalhos para alcançá-las. Criamos uma sociedade onde temos que matar um leão por dia. Queremos a ascensão cultural
Sim ou não? Sandra Veroneze Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Não sei se as pessoas ficaram mais espertas ou se os programas de televisão que perderam a graça. O fato é que há um tempo atrás era mais fácil se divertir em frente à telinha. Década de 80, mais precisamente. Um quadro exibido no programa do Sílvio Santos, aos domingos à tarde, era insuperável. Não lembro do nome do jogo, mas as regras eram simples: o participante ficava trancado em uma cabine e podia responder somente sim ou não. Detalhe: sem ouvir a pergunta. Sílvio Santos perguntava: “Você troca um par de chinelos por uma bicicleta?”. E a vítima respondia: ‘simmmm”. Sílvio Santos retornava: “Você troca a bicicleta por um fusca?”. A resposta: “nãooooooo”. Era hilário. Ao final da bateria de perguntas, o participante ficava com o prêmio que ele próprio havia escolhido. Evidentemente, a posição mais confortável nessa brincadeira era a do apresentador, que definia as perguntas, a ordem delas e o prêmio que o part
Somatizar é viver Luana Tavares Filósofa Clínica Niterói/RJ No decorrer da vida nos deparamos com incontáveis conflitos existenciais. Em muitas das vezes não nos damos conta do impacto que a existência, em múltiplos níveis, exerce sobre nós mesmos e sobre a forma como conduzimos nossos sentimentos, nosso trabalho, nossas relações, nossos pensamentos e toda a carga existencial que tudo isso envolve. Em tantos momentos a vida transborda e, então, com o copo cheio, fica confuso seguir adiante. Quando esta carga se torna pesada demais, seja porque entendemos o que acontece, ou seja porque não entendemos, talvez aconteça de haver uma projeção em nosso corpo daquilo que nos perturba a alma. As conseqüências são diversas e, dependendo do tipo de manifestação, este pode ser o momento de buscar ajuda terapêutica. É claro que essa busca implica na percepção de que somos seres dotados, em nossa estrutura, de uma totalidade estrutural, composta obrigatoriamente de mente, corpo e emoção,

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