Bonde do amor* Era uma vez... Um homem e uma mulher que, sentados ao pé do Cristo, no Morro de Imperador, se prometeram amor eterno. Seus cabelos brancos, as rugas e o tremor de muitos anos de separação lembravam o início de uma história inacabada no Parque Halfeld. Chovia muito quando o bonde chegou. Ela vestia o uniforme engomado do colégio Santa Catarina e ele, o uniforme bem passado do exército. Seus olhares se encontraram por instantes. Ela desviou o rosto, envergonhada, com a face queimando, e fez que não o viu. Ele tossiu, tentando disfarçar o coração disparado de tanta emoção. O bonde passou na vida dos dois. E eles nunca mais se viram. Ficou apenas o olhar e a imagem. Os anos sopraram como os ventos. Ela casou com um amigo. Ele foi para capital. Tiveram filhos, criaram histórias opostas de amor e dor. Até que, em uma tarde, na Catedral Metropolitana, ao som da marcha nupcial, ele entrou com sua bela filha, vestida de noiva. Ele, que foi morar para além-mares, voltou na
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