Querido leitor, que você esteja bem. Na Idade Média, os monarcas tinham como procedimento fixar uma coleira de ferro no pescoço dos reclusos que, assim, sofriam duas vezes: presos no calabouço e presos à coleira de ferro. Mas eis que esta coleira, de tanto roçar no pescoço, criava ferida que, depois, cicatrizava, deixando uma marca, um carimbo existencial. O grande problema para esses seres humanos era que ao buscar uma nova vida, um renascimento, uma transformação, eram descobertos com a marca escondida embaixo da camisa, do cachecol. Aquela sociedade reduzia essas pessoas aos atos cometidos. O que restava aquela gente a não ser continuar a cometer atos marginais? Embora eles tivessem pago na prisão sua conta para a lei, agora a sociedade os condenava perpetuamente a assumirem o único papel existencial que lhes restara: marginais. O tempo passou e essa situação mudou nos dias de hoje? Trago, agora, pessoas com outro tipo de carimbos, como aquelas que nascem com algum
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