Barroco, gótico, ornamento, floreio. Casas-palácio com hortênsias, cães de guarda fixos uivando nas bordas do telhado, jardins em ziguezague e escadas glamourosas: a beleza que o próprio terreno faz pra gente ver, nas casas subindo o morro, em vários patamares. Mas a arquitetura também pode doer. A frieza das salas de aula brancas por toda parte. Comunicação, só nos murais. A frieza de ar, apenas ar, onde faltam pessoas em seu sentido completo. Como cascas das vagens de sibipiruna, que estalam secas, as encontramos salpicadas pelo campus. Mas onde estão elas, em seu todo? A visita ao Museu da Loucura me tocou fundamente, talvez mais ainda depois, já em casa, percebendo as dificuldades de convívio na família. Num livro em que médico e paciente descrevem sua experiência para além da prática psiquiátrica, Viagem através da loucura, encontro um alento para minha tese, vivida na carne. “Na maioria dos casos, a pessoa diagnosticada como ‘doente mental’ é o bode expiatório emoci
Um endereço artesanal para convivência aprendiz com o novo paradigma. Aqui você encontra: cursos, clínica, pesquisa, consultoria, publicações, formação continuada, projetos sociais. A Instituição oferece uma tradição de 42 anos atuando com pessoas. Nossa atividade - há quase 30 anos na Filosofia Clínica - se traduz em uma busca para desenvolver e compartilhar a utopia e o sonho da nova abordagem terapêutica.