Durante anos trabalhando como anestesiologista, acompanhei milhares de pacientes e aprendi que é possível planejar a qualidade do sono que lhes é oferecido. No inicio da profissão, realizava o procedimento de maneira estritamente técnico-científica. Instalava um cateter no braço do paciente, injetava o anestésico, fazia-o dormir, mantinha seus sinais vitais estáveis, e, finalmente, acordava-o devolvendo-lhe o controle de sua vida. Fazia o papel de uma sentinela que zelava pela segurança física durante o sono involuntário. De tanto observar o sono alheio, percebi que nem todos adormeciam da mesma maneira, e nem todos despertavam igual. Mas isto não tinha nada a ver com o tipo ou dose de anestésico que estava utilizando. O estado emocional dos pacientes é que fazia a diferença no dormir e acordar. Enquanto uns se entregavam ao sono, outros resistiam. Enquanto alguns dormiam serenamente, outros se agitavam. Enquanto outros aparentavam felicidade, outros mais estavam contr
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