Segundo um poema de Fernando Pessoa Todos os dias descubro A espantosa realidade das coisas: Cada coisa é o que é. Que difícil é dizer isto e dizer Quanto me alegra e como me basta Para ser completo existir é suficiente. Tenho escrito muitos poemas. Claro, hei de escrever outros mais. Cada poema meu diz o mesmo, Cada poema meu é diferente, Cada coisa é uma maneira distinta de dizer o mesmo. Às vezes olho uma pedra. Não penso que ela sente Não me empenho em chamá-la irmã. Gosto porque não sente, Gosto porque não tem parentesco comigo. Outras vezes ouço passar o vento: Vale a pena haver nascido Só por ouvir passar o vento. Não sei que pensarão os outros ao lerem isto Creio que há de ser bom porque o penso sem esforço; O penso sem pensar que outros me ouvem pensar, O penso sem pensamento, O digo como o dizem minhas palavras. Uma vez me chamaram poeta materialista. E eu me surpreendi: nunca havia pensado Que pudessem me
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