Quando nasci, as manhãs tinham tonalidades de esperança. Meu primeiro sorriso guardava a pureza das flores mais belas. A liturgia do tempo sacramentalizava minha simplicidade. Descobri-me ser humano antes mesmo de saber que eu viria a ser. Fui tecido com tramas de amor e pontos de ternura. Construí-me na pluralidade das descobertas e na singularidade dos meus gostos. E foram tantos os desgostos, que de agosto a agosto as estações foram cumprindo seu ritual de invernos e primaveras. Hoje encontro-me em tempos que não me reconheço e em abraços que nunca recebi. Convivo com saudades que ainda não sei nomear. Descubro-me feliz em meio a infelicidades. Continuo sendo recortado por palavras que no fio do silêncio sangram minhas memórias. A dor de tantos anos reaparece em noites estreladas que ao longe reacendem as esperanças de um novo alvorecer. Saudade define meu ser que nas tardes sem perspectiva aos poucos repousa nos antônimos de meus medos. Tantos verbos sem ação. Tan
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