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Cientistas provam que o DNA pode ser reprogramado por nossas próprias palavras******

O DNA HUMANO É UMA INTERNET BIOLÓGICA e pode ser reprogramado. A pesquisa científica russa explica os fenômenos sobrenaturais humanos, como clarividência, intuição, atos espontâneos e remotos de cura, autocura, técnicas de afirmação, luz / auras incomuns ao redor das pessoas (principalmente mestres espirituais), influência da mente nos padrões climáticos e muito mais. Além disso, há evidências de um novo tipo de medicamento no qual o DNA pode ser influenciado e reprogramado por palavras e frequências SEM cortar e substituir genes únicos. Apenas 10% do nosso DNA está sendo usado para construir proteínas. É esse subconjunto de DNA que interessa aos pesquisadores ocidentais e está sendo examinado e categorizado. Os outros 90% são considerados “DNA lixo”. Os pesquisadores russos, no entanto, convencidos de que a natureza não era burra, juntaram-se a lingüistas e geneticistas em uma aventura para explorar esses 90% de “DNA lixo”. Seus resultados, descobertas e conclusões são simplesmente re

Sobre “O Belo Perigo”*

Um dia, por acasos lindos da vida, aparece em minhas mãos um livro interessantíssimo, eu estava no Guion Cinemas na Cidade Baixa e isso é importante que seja dito, já que ali tem algumas das coisas mais interessantes que acontecem em Porto Alegre. Lugar de cultura, selecionadas demonstrações de cinema, além de livros, CDs, discos, obras de arte e café. Coisas palpáveis, com cores, cheiro e sabor.   E que livro é esse, que tem um título aparentemente controverso? “O Belo Perigo”. Esse livro trata de uma conversa entre Claude Bonnefoy, crítico literário e o filósofo Michel Foucault. Na entrevista o filósofo fala como iniciou seu processo de escrita, fala sobre a história e os desdobramentos dessa atividade e o momento em que a assume como fundamental para sua vida, passando a refletir “(...) sobre a produção e o controle da escrita – suas potencialidades, limitações e perigos”. Foucault revela que “(...) Gostaria de fazer aparecer o que está próximo demais de nosso olhar para que p

Cada biblioteca é uma praça de resistência*

As bibliotecas não são simplesmente lugares em que podemos ler livros. Cada biblioteca é uma praça de resistência. Um dos últimos lugares em que qualquer pessoa pode entrar livremente e ter acesso a bens de alto valor econômico - e ninguém espera que se gaste nem mesmo um centavo por isso. * * * Em Fahrenheit 451, Ray Bradbury descreve uma distopia em que os livros são proibidos. Lá, as telas, a televisão, o entretenimento toma todo o lugar da cultura literária. Conseqüentemente, a população se torna mansa e estúpida, e passa a odiar os livros como se fossem “armas carregadas”: "- Ah - Beatty inclinou-se, varando a rala névoa de fumaça de seu cachimbo. - Nada mais simples e fácil de explicar! Com a escola formando mais corredores, saltadores, fundistas, remendadores, agarradores, detetives, aviadores e nadadores em lugar de examinadores, críticos, conhecedores e criadores imaginativos, a palavra 'intelectual', é claro, tornou-se o palavrão que merecia ser. Sempre

Quem é este outro?*

Você está a minha frente. Com seus pensamentos e sentimentos. Eu estou ao seu lado. Com sentimentos e pensamentos. Estamos realmente juntos ou somos ilhas com um mar entre nós? Queremos relacionar, mas não sabemos como fazer uma ponte entre nós. Estamos agarrados em nossos egos ora inflado, ora vitimizados. Defendidos em nosso porto ilusoriamente seguro. Será que você me aceitará? Será que corresponderei a sua expectativa? Será que serei amado e compreendido por você? São questões que me fecham neste meu mundo e não lanço mar adentro para lhe encontrar. Será que conseguirei lhe controlar? Será que modificarei você? Será que lhe mostrarei quanto inteligente sou e minha ideias as verdadeiras? São outros pensamentos que dominam minha mente insegura e frágil. Teoricamente é lindo dizer que amo você. Será verdade isto? Sinto a dimensão do amor? Ou amar é apenas desejo de minhas faltas? Preciso ter consciência que tem muitos dentro de você e de mim. Um Olimpo inteiro com deuses e d

Vem vindo! Em breve, mais novidades na Casa!

 

Livro dos Dias*

“...a recordação de certa imagem não é senão saudade de certo instante...”   Marcel Proust   O que resta desses dias, do ano que se extingue, como se simplesmente pudéssemos abrir mão da memória e deixar que o esquecimento decrete o fim? O que ainda existe para terminar, ainda é uma música a tocar, um dia mais, só mais alguns minutos para ir ao próximo ano. De ir acima no voo mais distante, depois voltar lá do alto para as profundezas, num mergulho de resgate, de captar o que de bom está no que já está para acabar, jogar tudo dentro da alma, depois voltar do fundo, na bagagem o peso, a leveza no voo para novamente subir ao próximo dia. A noite será testemunha, o tempo ficou um pouco nebuloso, logo o sol voltará a brilhar, e voar ao desconhecido foi o que mais se fez durante esse tempo todo, entre sonhos, a viagem é poder sentir o som de tudo, do silêncio, o canto do pássaro que acorda junto do corpo que continua emergindo das águas ao alto, bem longe do alcance do mal que todo es

Bom dia! Vai acontecer! Inscrições abertas.

 

Um privilégio na filosofia clínica*

  Considero-me um privilegiado por conhecer todas as etapas da filosofia clínica. Cada uma das experiências complementa meu aprofundamento no aprendizado. A primeira etapa ocorre antes mesmo de conhecer a filosofia clínica. Trata-se da formação em filosofia: a graduação. Etapa em que conhecemos um pouco de toda tradição filosófica de dois milênios e meio. A etapa seguinte é a formação teórica em filosofia clínica. Refiro-me à especialização (reconhecida ou não pelo MEC). Nesse período, aprendemos os conteúdos e as etapas do método dessa abordagem terapêutica fundamentada na filosofia. A seguir, há o pré-estágio ou a clínica didática. Etapa na qual fazemos nossa clínica pessoal, somos atendidos e cuidamos de nossa qualidade de vida como um todo. Isso costuma ajudar bastante quando se trabalha posteriormente como terapeuta. Após o pré-estágio, seguimos para o estágio supervisionado. Passamos a atender pessoas segundo o método da filosofia clínica, gravando as sessões, transcreven

Diagnóstico*

Se você às vezes se sente impotente para alcançar o que deseja, incapaz de seguir os seus sonhos, infeliz num mundo em que a felicidade é obrigatória;   Se você às vezes olha para o lado e vê tanta gente mais inteligente, tanta gente com mais sucesso, tanta gente mais bonita, interessante e divertida do que você; Se você às vezes duvida da sua própria história, não tem certeza de quase nada, pensa que é a pessoa mais estranha do mundo; Se você às vezes tem tiques, manias, maluquices, e alimenta hobbies inúteis, paixões, vícios; Se você às vezes faz tudo ao contrário, e age impulsivamente quando deveria ter calma, e nada faz quando a regra é agir; Se você às vezes alterna momentos de alegria com momentos de dor: num dia tudo está lindo como numa comédia romântica de Hollywood, no outro você chora de repente sem nem saber o porquê; Se você às vezes escuta vozes discordantes na sua cabeça, tem afetos divergentes no seu coração, tem desejos contraditórios no seu corpo; Se voc

Tempo de espera*

Certa vez, dez anos atrás, fui contratado por uma editora para escrever um livro sobre salas de espera de consultórios de saúde. Sendo médico, filósofo e escritor, acreditaram que eu teria plenas condições de realizar esta missão. Trabalhei com afinco e prazer por vários meses. Iniciei falando que nem tudo na vida pode acontecer exatamente no momento desejado. Algumas situações exigem esperar. Esperar o nascimento de um filho, a diplomação na faculdade, a cura de uma doença, o pagamento no final do mês, o sinal de trânsito abrir, a tempestade acalmar, a pandemia acabar, a raiva passar. Depois expliquei os motivos de atraso para o início de alguns espetáculos teatrais, por que algumas pessoas reclamam e outras se alegram pelo fato de esperar, por que estamos cada dia menos pacientes, por que e para que se formam filas em supermercados, por que determinados profissionais atrasam deliberadamente suas consultas. Fui adiante nas considerações filosóficas comentando que não estamos aco

Bom dia! Hoje é dia! Bem vindos!!

 

Escuta e reflexões sobre raciocínio desestruturado e amor*

Visto que a historicidade é fator determinante da clínica filosófica, o que se faz diante de um partilhante que apresenta o tópico raciocínio desestruturado?   A primeira questão a ser respondida é: o que é estrutura? Deverá ser o que é lógico? Se olharmos pelas lentes da Lógica Formal, onde 2+2 é sempre igual a 4, podemos dizer que há uma estrutura. Mas o que acontece quando o partilhante nos diz que “laranja” + ”bola” é igual a “carro”?   Do professor Hélio Strassburger, que aborda a lógica da diferença, pude extrair uma pérola filosófica trazida por um de seus partilhantes da clínica psiquiátrica, cujo tópico raciocínio é tido como desestruturado. Segue-se então:   “Hélio, o mundo lá fora é pequeno demais para mim!”   O que é isso senão uma demonstração clara do que é a Lógica da singularidade ou Lógica Modal? Poderia uma pessoa que soma “laranja” com “bola” resultando “carro” caber neste mundo lógico e formal? Seguido a esse primeiro momento de reflexão, o próximo passo é s

Você já ouviu falar ? Uma escola diferenciada!

 

A estética dos intervalos*

“A verdade que se abre na obra nunca é atestável nem deduzível a partir do que até então havia. Pelo contrário, o que até então havia é que é refutado pela obra, na sua realidade exclusiva”                   Martin Heidegger              A fluência discursiva da ficção aprecia o lugar qualquer de todo lugar para justificar suas origens. Em algum ponto da interseção com a realidade empírica, sua atuação prolifera entremeios de uma zona incrível. Nesse extraordinário idioma é possível localizar várias fontes - de saber -, devaneios de reinvenção. Contradição bem-vinda a inaugurar pontos de vista, até então, cristalizados num passado sem sentido. A pressa em querer consertar desajustes pode manter tudo como está. O codinome incomum dessas irregularidades criativas tenta descrever o território por onde a não palavra se desloca, num processo a vislumbrar contornos invisíveis ao raciocínio das convenções.     A pessoa condenada a viver em intervalos existenciais, em que as crises s

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