Embora seja apenas a
passagem de um dia para o outro, como ocorre em qualquer época, a virada do ano
pode ser bem aproveitada.
Na proximidade dessa
passagem, podemos refletir sobre o ano que segue para o encerramento,
relembrando realizações e perdas, acertos e erros, bem como projetos
conquistados, interrompidos, a serem retomados e criados.
Também é um período
favorável para pensar as relações com familiares, amigos, colegas de trabalho
etc.
Há, inclusive, a
questão da saúde. Um bem que costumamos valorizar mais quando nos falta em vez
de cultivá-lo enquanto o temos.
Algo que considero bom
é me desfazer do que não uso (ou nunca usei) mais. Jogando no lixo o que não
presta e doando o que está em bom estado ou até novo.
Mas é ilusório pensar
que tudo muda no primeiro dia de janeiro. Muitos estão até de ressaca. Ninguém
age bem neste estado.
A mudança substancial é
construída pela consistência. Todo hábito requer tempo.
Passada a empolgação
dos primeiros passos, é a decisão que firmará a continuidade. Mesmo a
construção do melhor hábito passa pelo "vale das sombras" da
preguiça, da desculpa e do desânimo dos primeiros desvios.
Enfim, 2019 está
chegando e desejo que no fim desse novo ano, todos nós possamos estar
orgulhosos por termos feito nossa parte para que cada dia tenha valido a pena.
*Prof. Dr. Miguel
Angelo Caruzo
Filósofo. Mestre e
Doutor em Filosofia. Escritor. Filósofo Clínico. Livre Pensador.
Teresópolis/RJ
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