Só é amor se não houver domínio, nem prisão, nem posse e muito menos propriedade. Só é amor se houver respeito, liberdade para ficar ou partir quando quiser e, sobretudo, confiança para se despir por dentro e por fora sem correr risco algum de ser ferido por quem diz amar. Entretanto, caso haja qualquer um desses fenômeno nocivos e opressores numa relação ou numa circunstância, atenha-se e cuide-se imediatamente, pois não se trata de amor e muito menos de pessoa amada ou que ama. Ciúme, possessão, dominação e qualquer tipo de violência moral ou física nunca se configurou ou se configurará amor. Ao contrário, se trata de um claro e inequívoco reflexo de um espelho diante de alguém desleal, egoísta e inseguro demais devido ao efeito do seu próprio mau caráter. Uma pessoa assim não é a vítima, é o vilão doa a quem doer comova a quem comover. A verdade é que ciúme é um descontrole estratégico e uma prova cabal de um desamor próprio tremendo. E quanto mais exaltado se aprese
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