Só é amor se não houver
domínio, nem prisão, nem posse e muito menos propriedade. Só é amor se houver
respeito, liberdade para ficar ou partir quando quiser e, sobretudo, confiança
para se despir por dentro e por fora sem correr risco algum de ser ferido por
quem diz amar.
Entretanto, caso haja
qualquer um desses fenômeno nocivos e opressores numa relação ou numa
circunstância, atenha-se e cuide-se imediatamente, pois não se trata de amor e
muito menos de pessoa amada ou que ama. Ciúme, possessão, dominação e qualquer
tipo de violência moral ou física nunca se configurou ou se configurará amor.
Ao contrário, se trata de
um claro e inequívoco reflexo de um espelho diante de alguém desleal, egoísta e
inseguro demais devido ao efeito do seu próprio mau caráter. Uma pessoa assim
não é a vítima, é o vilão doa a quem doer comova a quem comover.
A verdade é que ciúme é
um descontrole estratégico e uma prova cabal de um desamor próprio tremendo. E
quanto mais exaltado se apresentar esse ciúme menos confiável é essa pessoa que
ainda nem de longe se dispôs a ousadia de aprender a amar.
Por fim, se doer não é
amor e bom partido mesmo sempre será a pessoa que mantém a terapia em dia seja
através do autoconhecimento e da boa fé de um ombro amigo e honesto, seja
através do auxílio de um "divã" que quanto mais filosófico melhor.
Musa!
*Prof. Dr. Pablo Eugenio Mendes
Filósofo. Escritor.
Educador. Filósofo Clínico.
Uberlândia/MG
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