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Fragmentos Filosóficos, Delirantes*


"Aquilo que chamo de ídolos no título é, simplesmente tudo aquilo que foi chamado de verdade até hoje (...) a velha verdade chegou ao fim"

"A gente para caro por seu imortal: morre-se mais de uma vez durante a vida por causa disso"

"(...) tudo aquilo que é decisivo nasce 'apesar de tudo', o meu Zaratustra nasceu sob esse inverno e sob o caráter desfavorável dessas circunstâncias"

"Quando se desvia a seriedade da autoconservação, da fortificação do corpo, quer dizer, da vida, quando se faz da anemia um ideal, quando se constrói 'a salvação da alma' sobre o desprezo ao corpo, o que é isso se não uma receita para a décadence?"

"No fim das contas ninguém pode captar nas coisas, incluídos os livros, mais do que ele mesmo já sabe. Para aquilo que a gente não alcança através da vivência, a gente também não tem ouvidos"

"Não é a dúvida, é a certeza que enlouquece... Mas para isso a gente tem de ser profundo, tem de ser abismo, tem de ser filósofo para sentir assim (...)"

"(...) não acreditar em nenhum pensamento que não tenha nascido ao ar livre e em livre movimentação"

"A gente retribui mal a um professor, quando permanece sendo sempre apenas seu aluno"

*Friedrich Nietzsche in "Ecce Homo". Ed. L&PM Pocket. Porto Alegre/RS. 2014.

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