Pular para o conteúdo principal

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*


"Enfatizemos que cada um desses componentes do eu, uma vez aparecendo, continua a existir paralelamente aos outros e é suscetível de subir à superfície, ao primeiro plano da subjetividade, de acordo com as circunstâncias"

"(...) uma política de uma ética da singularidade, em ruptura com os consensos, os 'lenitivos' infantis destilados pela subjetividade dominante (...)"

"A caosmose não oscila, então, mecanicamente entre zero e o infinito, entre o ser e o nada, a ordem e a desordem: ela ressurge e germina nos estados de coisas, nos corpos, nos focos autopoiéticos que utiliza a título de suporte de desterritorialização. Trata-se aqui de um infinito de entidades virtuais infinitamente rico de possível, infinitamente enriquecível a partir de processo criadores"

"O limiar decisivo de constituição desse novo paradigma estético reside na aptidão desses processos de criação para se auto-afirmar como fonte existencial, como máquina auto-poiética"

"(...) Além disso, encontramos aspectos desse mesmo tipo de subjetividade polissêmica, animista, transindividual, no mundo da primeira infância, da loucura, da paixão amorosa, da criação artística"

"Não apenas eu é um outro mas é uma multidão de modalidades de alteridade"

"(...) Daí a capacidade, frequentemente destacada, que um grande número de esquizofrênicos possui de revelar, inadvertidamente, as intenções mais secretas de seu interlocutor; capacidade para ler, fluentemente, de algum modo, o inconsciente com facilidade (...)"

"Uma pessoa que, há semanas, me repetia sempre as mesmas coisas, executa algo na cena da análise que transforma todas as suas coordenadas, suas referências, e engendra novas linhas de possível"

*Félix Guattari in "Caosmose - um novo paradigma estético". Editora 34. SP. 2000.  

Comentários

Visitas