"(...) Quem sabe respirar o ar das minhas obras, sabe que ele é um ar das alturas, um ar vigoroso. A gente tem de ter sido feito para ele, caso contrário não é nem um pouco insignificante o perigo de se resfriar no contato com ele"
"A filosofia, assim como a entendi e vivenciei até agora, é a vida espontânea no gelo e nas montanhas mais altas - a procura de tudo que é estranho e duvidoso na existência, de tudo aquilo que até agora foi excomungado pela moral"
"A gente retribui mal a um professor, quando permanece sendo sempre apenas seu aluno"
"No fim das contas ninguém pode captar nas coisas, incluídos os livros, mais do que ele mesmo já sabe. Para aquilo que a gente não alcança através da vivência, a gente também não tem ouvidos"
"(...) não acreditar em nenhum pensamento que não tenha nascido ao ar livre e em livre movimentação"
"Em nenhum outro sentido a palavra 'espírito livre' quer ser entendida: um espírito que se tornou livre, que voltou a tomar posse de si mesmo"
"Quando se desvia a seriedade da autoconservação, da fortificação do corpo, quer dizer, da vida, quando se faz da anemia um ideal, quando se constrói 'a salvação da alma' sobre o desprezo ao corpo, o que é isso se não uma receita para a décadence ?"
"(...) tudo aquilo que é decisivo nasce, 'apesar de tudo'"
"Nós, os novos, os sem-nome, os difíceis de serem entendidos (...) nós, os filhos prematuros de um futuro ainda não demonstrado"
"(...) foi o próprio Deus que ao fim de sua obra se disfarçou de serpente indo se deitar sob a árvore do conhecimento: assim ele se restabeleceu do fato de ser Deus... Ele havia feito tudo demasiado belo... O diabo é apenas a ociosidade de Deus a cada sétimo dia..."
*Friedrich Nietzsche in "Ecce Homo". Ed. L&PM Pocket. Porto Alegre/RS. 2014.
Comentários
Postar um comentário