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Fragmentos Filosóficos, Delirantes, Criativos*


"Pronunciar uma palavra é, por assim dizer, tocar uma tecla no piano da representação"

"(...) e de uma maneira mais ou menos semelhante, que, um nome designa uma coisa, e que se dá um nome a uma coisa. Será sempre útil, quando filosofamos, dizermos a nós mesmos: dar nome a algo é semelhante a afixar uma etiqueta em uma coisa"

"Podemos ver nossa linguagem como uma velha cidade: uma rede de ruelas e praças, casas velhas e novas, e casas com remendos de épocas diferentes; e isto tudo circundado por uma grande quantidade de novos bairros, com ruas retas e regulares e com casas uniformes" 

"(...) representar uma linguagem equivale a representar uma forma de vida"

"(...) E essa variedade não é algo fixo, dado de uma vez por todas; mas, podemos dizer, novos tipos de linguagem, novos jogos de linguagem surgem, outros envelhecem e são esquecidos"

"A expressão 'jogos de linguagem' deve salientar aqui que falar uma língua é parte de uma atividade ou de uma forma de vida (...) a variedade de jogos de linguagem"

"(...) Pense apenas como aprendemos o uso da palavra de modo diferente (...) Tudo o mais que chamamos de 'nome', o é somente em um sentido inexato, aproximativo (...) Somente dentro de uma linguagem posso ter em mente algo como algo"

"O significado de uma palavra é seu uso na linguagem"

"Quando se tem algo em mente, não há então nenhuma imagem morta, mas é como se fôssemos ao encontro de alguém. Nós vamos ao encontro daquilo que temos em mente"

*Ludwig Wittgenstein in "Investigações Filosóficas". Ed. Vozes. Petrópolis/RJ. 1996.  

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