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Fragmentos Filosóficos, Poéticos, e algo mais*


"Quando se deixa dizer pela palavra poética, a Terra reserva-se sempre fora e toda proximidade (...)"

"Lembra Merleau-Ponty: 'No escritor o pensamento não dirige a linguagem do lado de fora: o escritor é ele próprio como um novo idioma que se constrói' (...)"

"Falar mete-me medo, porque, nunca dizendo o suficiente, sempre digo também demasiado"

"(...) Esta superpotência como vida do significante produz-se na inquietação e na errância da linguagem sempre mais rica que o saber, tendo sempre movimento para is mais longe do que a certeza pacífica e sedentária (...)"

"O ser que se anuncia no ilegível está para além destas categoriais, apar além do seu próprio nome ao escrever-se"

"Husserl sempre acentuou a sua aversão pelo debate, pelo dilema, pela aporia, isto é, pela reflexão sobre o modo alternativo em que o filósofo, no termo de uma deliberação, pretende concluir, isto é, fechar a questão, parar a expectativa ou o olhar numa opção, numa decisão, numa solução (...)"

"A palavra proferida ou inscrita, a letra, é sempre roubada. Sempre roubada. Sempre roubada porque sempre aberta. Nunca é própria do seu autor ou do seu destinatário e faz parte da sua natureza jamais seguir o trajeto que leva de um sujeito próprio a um sujeito próprio"

*Jacques Derrida in "A escritura e a diferença". Ed. Perspectiva. SP. 2005.

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