Quando fixamos nos defeitos,ao invés de admirar o todo e contempla-lo, estamos longe de entender a assimetria da existência e da vida.
Jesus diante do grupo que iria jogar pedras na prostituta disse: - Quem não tem pecado que atire a primeira pedra. L.V. Cole escreveu no seu belo livro, O Universo e a Xícara de Chá: “É o argumento profundamente pessoal de um cientista para aceitar e admirar o universo como ele é: com suas ricas e criativas imperfeições.”
O universo é imperfeito, explica Marcelo Gleiser, físico, prêmio Nobel da Espiritualidade.
Estamos tão acostumados a julgar(projetar nossas sombras no outro), criticar (nos arvorar no lugar de saber/poder), que perdemos a capacidade de admirar e contemplar o que nos apresenta.
Muitas vezes nos engessamos nos dogmas, nos títulos e perdemos a inocência infantil.
O amor sai quando o poder entra.
Limpar nossos pensamentos da busca da perfeição, liberta nossa psiquê das inúteis ansiedades e desejo de sempre agradar e ser aceitos.
Por outro lado se faz essencial termos a humildade de eternos aprendizes, quando o amor é o guia.
Aceitando a singularidades das pessoas e não querendo que façam e sejam como nós.
Quando compreendemos que o universo e nós somos imperfeitos, agimos ativamente criando e cuidando com Amor.
Vamos tomar uma xícara de Chá?
*Dra. Rosângela Rossi
Psicoterapeuta. Escritora. Comunicadora. Artista Plástica. Filósofa Clínica.
Juiz de Fora/MG
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