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Fragmentos Filosóficos, Delirantes*


"(...) é certo que há vários Gregorios"

"(...) a estética barroca que desvendava a complexidade de um homem múltiplo na multiplicidade do universo de contrastes e oposições. O texto, entretanto, é um só, dotado de unidade nesta desafiadora diversidade"

"(...) a fronteira como uma zona privilegiada de encontro"

"Se estamos diante de outro espaço e, assim, diante do espaço do outro, a verdadeira questão que ora se impõe é a questão da alteridade"

"(...) o universo d'O Continente é observado de fora para dentro, mediante a perspectiva inusitada de um estrangeiro que tudo vai registrando e anotando, em cartas e diários, compondo a sua ótica caleidoscópica, onde se dá a decifração (e a revelação) do mundo do outro"

"O tempo e o vento (...) um estrangeiro cruzou a sua fronteira e pode então construir uma perspectiva crítica que parece ser vedada aos que se encontram no interior da região microscósmica"

"Meyer ensina a pensar dialeticamente, privilegia os contrastes e as oposições, põe sob arguição pressupostos ideológicos já fundamente enraizados; e sua lição se dá à maneira de Thomas De Quincey: parece-nos, enfim, que levantar a questão é muito mais importante do que resolver um problema"

"As personagens não podem ser compreendidas senão quando diretamente relacionadas ao contexto histórico e social em que atuam (...)" 

"Para Erico Veríssimo a História não constitui um percurso linear. É sobretudo um jogo de contrastes e oposições e neste jogo participam as personagens imaginárias, às vezes sublinhando os fatos relatados, mas mais frequentemente para contraditá-las numa cerrada dialética"

*Flávio Loureiro Chaves in "Ponta de estoque". Ed. EDUCS. Caxias do Sul. 2006.

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