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Quando morremos com os girassóis *




De frente a sombra
A nudez do tempo se revela.
Cada ruga, o disforme,
Aquilo que não vemos,
O real implacável.
De frente a sombra
A fotografia rasga
Ilusões sem maquiagem.
Joga na cara o
Apenas humano.
A vaidade se esvai
Sem disfarce revela
Cruelmente
O angulo de desfalecimento.
Como vejo o mundo?
Como me vejo?
Como o outro me vê?
Apesar da sombra de mim
A luz se acende
Vejo minha Afrodite
Apesar do tempo fugit
Me amo em luz e sombra.
Saio das cinzas
Fênix.
A imagem revelada
Acende minha alma em festa
E me amo apesar de...
Plena de mim
Sou a mulher selvagem
A dançar com pé no chão.
Bailarina cósmica
Amante do sol, das estrelas
E dos girassóis.
Morre a vaidade e fica o
Eterno sem forma.
Esvaziada inspiro Deus.
A poetiza abre um sorriso
Agradece o existir
Abraça o sol nascente
Planta sementes de girassóis.

*Dra Rosângela Rossi
Psicoterapeuta. Escritora. Filósofa Clínica. Livre Pensadora.
Juiz de Fora/MG

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