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Fragmentos Filosóficos, Delirantes*


"É difícil aprender o que é um filósofo, porque isso não se pode ensinar"

"(...) tudo o que ergue o indivíduo acima do rebanho infunde temor ao próximo é doravante apelidado de mau; a mentalidade modesta, equânime, submissa, igualitária, a mediocridade dos desejos obtêm fama e honra morais"

"Não existem fenômenos morais, apenas uma interpretação moral dos fenômenos"

"É preciso livrar-se do mau gosto de querer estar de acordo com muitos"

"(...) as grandes coisas ficam para os grandes, os abismos para os profundos, as branduras e os tremores para os sutis e, em resumo, as coisas raras para os raros"

"É inevitável e justo que nossas mais altas intuições pareçam bobagens, em algumas circunstâncias delitos, quando chegam indevidamente aos ouvidos daqueles que não são feitos e predestinados para elas" 

"Todo homem seleto procura instintivamente seu castelo e seu retiro, onde esteja salvo do grande número, da maioria, da multidão"

"Um filósofo é um homem que continuamente vê, vive, ouve, suspeita, espera e sonha coisas extraordinárias; que é colhido por seus próprios pensamentos, como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, constituindo a sua espécie de acontecimentos e coriscos; que é talvez ele próprio um temporal, caminhando prenhe de novos raios; um homem fatal, em torno do qual há sempre murmúrio, bramido, rompimento, inquietude (...)"

*Friedrich Nietzsche in "Além do bem e do mal". Ed. Cia de Bolso. SP. 2005. 

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