Tudo fica no inicio
razoes elementares
são liçoês
nesta travessa de bytes
onde navega o sosego
são augas passadas
não muito distantes
nos ontes do silêncio.
Tudo esta calmo
nas asas do vento
a chuva ouve o meu canto
paro de remover o pranto onde
durme o pesadelo
Eu gostaría de ser uma folha de
grama
que me leve a um centro qualquer
do multiverso.
Onde única rede
seja a palabra
a lingua das borboletas
mentras o coração corre livre
até encontrar
o misterioso azul
morrendo no abrigo de mil sóis.
II
Olha para mim
não me vês?
são a sombra que luta
pela visão da vida
sem olhos, detenho o meu olhar
sem maus, percorro as fibras do
seu ser.
Mas tudo é muito distante
esvaziar-me no espaço
ser um simples conteúdo
consumido, esquecido
em cada dia que passa,
de pressa.
Voltei à materia
ao corpus que desenhei
que me faz mortalmente vivo
quando as regras do código
Filosofa. Filosofa Clínica.
Poetisa.
Galicia/Espanha
Comentários
Postar um comentário