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Travessa de bytes*

Tudo fica no inicio
razoes elementares
são liçoês
nesta travessa de bytes
onde navega o sosego
são augas passadas
não muito distantes
nos ontes do silêncio.

Tudo esta calmo
nas asas do vento
a chuva ouve o meu canto
paro de remover o pranto onde durme o pesadelo
Eu gostaría de ser uma folha de grama
que me leve a um centro qualquer
do multiverso.

Onde  única rede
seja a palabra
a lingua das borboletas
mentras o coração corre livre
até encontrar
o misterioso azul
morrendo no abrigo de mil sóis.

II

Olha para mim
não me vês?
são a sombra que luta
pela visão da vida
sem olhos, detenho o meu olhar
sem maus, percorro as fibras do seu ser. 
Mas tudo é muito distante
esvaziar-me no espaço
ser um simples conteúdo
consumido, esquecido
em cada dia que passa,
de pressa. 
Voltei à materia
ao corpus que desenhei
que me faz mortalmente vivo
quando as regras do código
esquecem o algoritmo.
*Profa Dra Arantxa Serantes
Filosofa. Filosofa Clínica. Poetisa.
Galicia/Espanha

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