"(...) é a mutação existencial coletiva que terá a última palavra! Porém os grandes movimentos de subjetivação não tendem necessariamente para um sentido emancipador"
"(...) universos plásticos insuspeitados"
"(...) o que denomino uma tal singularidade se torne uma chave, desencadeando um ritornelo complexo que não apenas modificará o comportamento imediato do paciente, mas lhe abrirá novos campos de virtualidade. A saber, a retomada de contato com pessoas que perdera de vista, a possibilidade de restabelecer a ligação com antigas paisagens, de reconquistar uma segurança neurológica. Aqui uma neutralidade rígida demais, uma não intervenção do terapeuta se tornaria negativa; pode ser necessário, em tais casos, agarrar as oportunidades, aquiescer, correr o risco de se enganar, de tentar a sorte, de dizer 'sim, com efeito, essa experiência talvez seja importante'. Fazer funcionar o acontecimento como portador eventual de uma nova constelação de universos de referência"
"A única finalidade aceitável das atividades humanas é a produção de uma subjetividade que enriqueça de modo contínuo sua relação com o mundo"
"Uma pessoa que, há semanas, me repetia sempre as mesmas coisas, executa algo na cena da análise que transforma todas as suas coordenadas, suas referências, e engendra novas linhas de possível"
"(...) derivar em direção a destinos que o tornem estrangeiro a ele mesmo"
"Não apenas eu é um outro mas é uma multidão de modalidades de alteridade"
"(...) para tornar a dar, enfim, o infinito a um mundo que ameaçava sufocar"
"É evidente que a arte não detém o monopólio da criação, mas ela leva ao ponto extremo uma capacidade de invenção de coordenadas mutantes, de engendramento de qualidades de ser inéditas, jamais vistas, jamais pensadas"
*Félix Guattari in "Caosmose - um novo paradigma estético". Editora 34. SP. 2000.
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