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Notas sobre a formação em Filosofia Clínica*



Como a Filosofia Clínica é uma área que ajuda no autoconhecimento e na compreensão do ser humano de modo geral e em sua complexidade, profissionais de outras áreas aproveitam o que aprendem com esse curso para lidar melhor com as questões pessoais e com sua relação com o ambiente, os colegas e os clientes de suas respectivas profissões.

Além disso, há propostas bem direcionadas para o trabalho em empresas que têm dado frutos (SC e RS) e está em constante progresso, houve experiências em hospitais psiquiátricos com bons resultados (MG, RS, PI), houve pesquisas para a contribuição na área da educação (SP) entre outras.

É uma pequena parte de formados em Filosofia Clínica que atende como terapeuta. A maior parte a usa para aperfeiçoamento pessoal e profissional. Por isso, há médicos, advogados, empresários, professores, artistas plásticos, dentistas entre outros que usam o que aprendem na filosofia clínica para suas áreas de atuação.

É bom ressaltar também que assim como psicólogos buscam na psicanálise, que é uma formação fora dos muros da academia, para complementar seu trabalho de consultório, há também procura desses profissionais pela Filosofia Clínica pelo mesmo motivo.

Quem cursa a Filosofia Clínica não está necessariamente interessado em atender. Até mesmo porque o trabalho de consultório, assim como qualquer outro como docência, medicina etc., não é para todos. A formação -- sobretudo a primeira parte que é a teórica -- pode enriquecer bastante a visão pessoal e de mundo de cada pessoa. Ainda ajuda a ter ferramentas existenciais autoaplicáveis que podem ajudar muito na própria trajetória de vida.

*Prof. Dr. Miguel Angelo Caruzo
Filósofo. Escritor. Filósofo Clínico. Livre Pensador.
Teresópolis/RJ

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