Quando praticamos a
empatia é porque o ser que a precede também tende a definir com amor cada passo
dado. E isso é contagiante, pois nos conectamos facilmente num propósito maior,
capaz de superar as distâncias, as ausências necessárias, tantas faltas lamentáveis
e o tempo devido.
E somente conectados
poderemos juntos vencer essa dor que os sem coração tem nos causado, provocando
secas em tantos jardins de almas que deixaram de florescer nessa fase somente
por estarem vulneráveis demais. Infelizmente, há uma onda de covardia e egoismo
que nos maltrata e que, contrapartida, causa um abismo que vai engolir os seus
próprios algozes.
Mas como tudo tem
consequências, por outro lado, é justamente quando jardins sem flores perecem é
que lágrimas brotam até transbordarem rumo ao solo onde habitam tantas almas
que florescerão numa nova primavera.
E nesse ciclo, toda vez
que essa estação volta, ela aquece os corações de quem tem, fazendo o sol
sorrir para anunciar de novo mais um verão. É quando finalmente - doa a quem
doer comova a quem comover, os sem coração incapazes de suportar o calor e as
belezas dessa luz, se queimarão até que as suas cinzas se tornem adubo de solos
férteis e promissores como tudo capaz de nos fazer incansáveis nessa busca de
dias coletivamente muito melhores e mais justos. Musa!
*Prof. Dr. Pablo Mendes
Filósofo. Escritor.
Educador. Filósofo Clínico.
Uberlândia/MG
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