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Amar é uma conquista*



Amar não é uma ingenuidade da confiança porque o amor não é inocente, é consciente e livre. Não é difícil convir que quem já é capaz de amar é porque transcendeu muitas prisões tão presentes nas ilusões das vaidades, das espertezas, do individualismo, dos medos, da opressão, da posse, dos orgulhos e do egoísmo, sobretudo.

Quem já é capaz de amar antes de mais nada, sabe respeitar as diferenças e as decisões alheias visando o bem comum, por exemplo.

Amar é sim um ato de coragem e provavelmente a maior de todas as revoluções íntimas que teremos a oportunidade de experimentar nessa jornada existencial tão instigante e desafiadora.

Amar é uma conquista tão grandiosa de nós mesmos que quase sempre coincide com a descoberta de um poder incomum para o perdão, para a compaixão e para a solidariedade. Afinal, amar é em grande medida uma intencionalidade crescente para que o bem viver e a felicidade habite e se estenda cada vez mais para muito além de nós mesmos. Musa!

*Prof. Dr. Pablo Mendes
Filósofo. Educador. Filósofo Clínico. Livre Pensador.
Uberlândia/MG

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