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Fragmentos Filosóficos, Delirantes*


"(..) a filosofia é a alvorada sempre recomeçada do pensamento, que não pára de se alçar - brilho pálido da razão - do fundo de nossos crepúsculos"

"(...) Ora, a sabedoria outra coisa não é que essa simplicidade de viver. Se é preciso filosofar, é para redescobrir essa simplicidade"

"A eternidade é agora: não é um futuro que nos é prometido, o presente mesmo é que nos é oferecido (...) O silêncio e a eternidade andam juntos: nada a dizer, nada a explicar, já que tudo está presente"

"(...) não há verdade científica: só há conhecimentos científicos, sempre relativos, sempre aproximados, sempre provisórios, sempre de algum modo duvidosos ou sujeitos a caução (...)"

"André, o que fez você nascer para a filosofia ?"

"A palavra só me interessa quando é o contrário de uma proteção: um risco, uma abertura, uma confissão, uma confidência... Gosto de que falem como quem se despe, não para se mostrar, como creem os exibicionistas, mas para parar de se esconder"

"(...) O efeito de um livro depende tanto de quem o lê, e do momento em que o lê, quanto do seu conteúdo ou do seu valor próprios"

*André Comte-Sponville in "O amor a solidão". Ed. Martins Fontes. SP. 2001.

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