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Viver - realmente viver - é aceitar com alegria o risco iminente da dor e da morte*



Existe um abismo diante de cada passo: o reconhecimento dessa verdade nos faz mais graves, mas também mais leves - tão leves que queremos dançar.

É divino encontrar, em algum momento da caminhada, alguém que aceite o nosso convite para a dança, até o fim, à beira do precipício, e que seja capaz de dançar sorrindo em meio à inevitável tragédia da vida humana.

No dia 04 de julho, Bruna e eu comemoramos nossos quinze anos juntos: quinze anos de par sob o sol e as estrelas, dança após dança, diante do Desconhecido.

Não comemoramos numa festa, mas num quarto de hospital, onde celebramos a sua permanência no mundo após uma breve e intensa luta contra a Morte.

Mais um motivo para continuar, com um sorriso, a nossa dança da Vida.

*Gustavo Bertoche e Bruna Mendes Bertoche
Pais do João e da Diana
Teresópolis/RJ

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